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“Um homem não morre quando deixa de existir e sim quando deixa de sonhar”.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Cronograma de entrega do BRT é alterado

Após várias reclamações sobre a demora na finalização das obras do BRT a Unidade de Gerenciamento de Projetos Especiais (UGPE/Belém), informa que neste momento o trabalho está concentrado na área do Entroncamento, na construção dos elevados.

Em nota a comunicação do UGPE afirma que na Avenida Almirante Barroso só faltam as telas de proteção por isso o ritmo das obras é menos intenso. "no trecho que compreende o Entroncamento - São Brás está faltando basicamente as telas de proteção da cicolovia e os serviços de acabamento no corredor do BRT, que está sendo finalizando, por isso o ritmo da obras no local estão menores. A obra está mais concentrada no Entroncamento, na construção dos elevados" responde a nota.

Cronograma

O cronograma de entrega das obras foi modificado. Na área entre a Avenida Almirante Barrodo até o Entroncamento a previsão é para o 1º semestre do ano que vem. Já até Icoaraci a entrega deve ficar para o final de 2013. "Em função de alguns transtornos, como por exemplo, a adutora no Entroncamento, nós tivemos que readequar o cronograma. A previsão para entregar o trecho do Entroncamento e Almirante Barroso é até o primeiro semestre de 2013", afirma.

Engenheiros tiram dúvidas da comunidade escolar sobre o BRT

A partir desta terça-feira, dia 4 de dezembro, as escolas públicas estaduais e municipais localizadas ao longo da Avenida Almirante Barroso começam a receber uma série de palestras sobre a implantação do BRT, em Belém. O objetivo é esclarecer as dúvidas da comunidade escolar sobre o novo sistema de transporte que está sendo implantado em nossa cidade.

Nessa primeira etapa as palestras acontecem em dois períodos: pela manhã, às 9 horas, e à tarde, a partir das 16 horas, nas escolas da Almirante Barroso, onde as obras do BRT estão em fase de conclusão. Durante o bate papo com os engenheiros Régis Victor Barata, da Construtora Andrade Gutierrez, que realiza a obra, e Rômulo Rocha, da Prefeitura Municipal de Belém (PMB), estudantes, professores e demais funcionários das escolas vão pode tirar dúvidas sobre o funcionamento na avenida após a implantação do BRT. Como, por exemplo, onde e como atravessar a via, pegar o ônibus e utilizar as estações.

Além do bate papo com os engenheiros, os estudantes também vão receber uma cartilha ilustrada, que explica de maneira simples o funcionamento do BRT. Ao todo, 10 escolas serão visitadas nessa primeira fase do projeto, voltado para estudantes do ensino fundamental, médio e educação infantil.
(Kleberson Santos/DOL, com informações do UGPE)

O deputado Megale disse não ter conhecimento de qualquer investigação contra ele no Ministério Público

Está nas mãos do subprocurador geral de Justiça Marcos Antônio Ferreira das Neves o pedido de investigação contra o deputado estadual José Megale, feito pelo promotor Arnaldo Azevedo. Os indícios apurados na primeira instância do Ministério Público Estadual foram enviados à Procuradoria Geral de Justiça em maio deste ano. O procurador geral de Justiça, Antônio Barletta, se julgou impedido e repassou o caso para o subprocurador Jorge Rocha, que também se declinou do comando da investigação e por isso os documentos foram enviados para Marcos Antônio Ferreira das Neves.

Em entrevista ao Diário na manhã desta segunda-feira, o subprocurador informou que está de licença prêmio e só deve retomar às atividades no MPE  no dia 10 de dezembro. “Aí vou dar prioridade ao caso já que vocês estão tão interessados”, disse referindo-se ao espaço que o assunto ganhou na imprensa nos últimos dias.  Marcos Antônio admitiu que ainda não leu os documentos enviados pelo promotor. Explicou que teve problemas de saúde e logo em seguida entrou de licença. Por isso não teria havido tempo hábil.

Na semana passada, o MPE se recusou a dar informações sobre o andamento da investigação e até mesmo a divulgar o nome do encarregado pelo processo.

Entenda o caso

Ao apurar as fraudes na AL, o promotor Arnaldo Azevedo, responsável pelo caso na esfera criminal, se deparou com 25 cheques assinados pelo então vice- presidente da AL, José Megale, para pagamentos feitos a empresas ligadas à ex-servidora da AL Daura Hage, acusada de ter montado um esquema que reunia empresas fantasmas que se beneficiam de fraudes a licitações na AL.

As assinaturas de Megale foram registradas entre 2004 e 2005. Entre as irregularidades detectadas está o fato de que cheques - que somam cerca de R$ 200 mil - foram pagos contendo apenas a assinatura do vice-presidente. Por lei, os cheques devem ser assinados por dois integrantes da Mesa Diretora da casa.

Megale assinou também nota de empenho no valor de R$ 148,6 mil destinados à construção de churrasqueira, calçadas e reforço estrutural da sede campestre da Associação dos Servidores da Assembleia Legislativa (Asalp). O repasse do dinheiro, segundo Arnaldo Azevedo, foi ilegal porque não poderia ter havido uso de recurso público para obra na Associação que é uma instituição privada e deveria ser mantida com a contribuição dos sócios. Megale deveria ser investigado também por ter contratado serviços gráficos da empresa Mac Martins que pertencia a Marco Martins que era servidor do gabinete do deputado e como tal não poderia ter participado da licitação.  Por ter foro privilegiado, o deputado não poderia ser investigado pelo promotor e por isso os documentos foram enviados à Procuradoria Geral.

Questionado pelo Diário, o deputado Megale disse, na última sexta-feira, não ter conhecimento de qualquer investigação contra ele no Ministério Público. Sobre os cheques pagos a Daura Hage afirma que não tinha como saber das irregularidades. “Assinei centenas, talvez milhares de cheques na AL e todos vinham acompanhados de processo administrativo feito pela casa e eu não tinha como saber se estava correto ou não. O que cabe investigar é o porquê de o servidor do banco ter liberado o dinheiro com apenas uma assinatura”. O deputado confirmou que contratou serviços da empresa do então servidor que faleceu, mas disse que não sabia da ilegalidade. Sobre o empenho para obra na Associação de Servidores da AL, Megale afirma que a obra tem registro no Conselho Regional de Engenharia e que o uso de dinheiro público para obras em associações de servidores é comum.

(Rita Soares/Diário do Pará)

FHC e Sérgio Guerra lançam Aécio como candidato em 2014

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, lançaram nesta segunda-feira, 3, o ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves, candidato à Presidência da República em 2014. Para o presidente do partido, Aécio é hoje o melhor candidato da legenda, porque tem todas as condições de ser o próximo presidente da República. O lançamento foi durante seminário para prefeitos do PSDB, realizado em Brasília. Aécio também foi lançado, ao mesmo tempo, candidato a presidente do partido.
Aécio Neves, presente ao anúncio, declarou-se honrado e disse que sua candidatura será lançada no início de 2014. Para ele este é o momento de o PSDB fazer um projeto de uma nova gestão para o País, porque o PT abriu mão de administrar o Brasil em troca de um projeto de governo. "Eu estou pronto. O Brasil está cansado com o que está acontecendo", disse Aécio, referindo-se às denúncias de corrupção no atual governo.
O ex-presidente FHC ressaltou obras inacabadas do atual governo, como a transposição do Rio São Francisco. "É uma vergonha. Este governo não tem nenhuma eficiência. Não tem por causa das malfeitorias e dos malfeitos e isso não é questão de moralismo. É porque isso afeta os resultados. É o povo que paga por isso", afirmou.
Mais contundente, Sérgio Guerra disse que a transposição do Rio São Francisco foi mal planejada, que já foram gastos R$ 7 bilhões, que continua faltando água na região e que ninguém foi preso por isso. Lembrou também que a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, já custa três vezes mais do que projeto original.
Para Fernando Henrique é possível, sim, ganhar de Dilma Rousseff nas próximas eleições. O que é preciso agora, ressaltou, é ter a capacidade de levantar questões, ouvir o que a população tem a dizer e transformar isso em propostas viáveis ressaltando a qualidade e não apenas a quantidade.