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“Um homem não morre quando deixa de existir e sim quando deixa de sonhar”.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Notificações geram protesto no Mercado de São Brás

Um grupo de pelo menos cinquenta comerciantes que trabalham dentro do Mercado de São Brás realizou um protesto, na manhã desta quarta-feira (25). Eles não concordam com a retirada das barracas do local e exigiam informações mais detalhadas da Secretaria Municipal de Economia sobre o projeto de revitalização do mercado. As avenidas José Bonifácio e Magalhães Barata chegaram a ficar interditadas.


Com faixas e cartazes, eles protestaram contra o recebimento de notificações para a saída de alguns comerciantes. 'Há dois dias, seis comerciantes da parte da frente do mercado receberam notificações para sair de lá, em 72 horas, sem nenhuma explicação ou indicação de local para remanejamento', reclamou o presidente da Associação dos Comerciantes do Mercado de São Brás, Carlos Raposo.


Segundo ele, a discussão é antiga, já dura cinco anos. A Secretaria Municipal de Economia vem negociando com os trabalhadores a saída deles do local para a revitalização do prédio histórico, mas, segundo os comerciantes, não ofereceu um local certo para a categoria trabalhar. 'Primeiro disseram que iríamos para a parte de trás do mercado, onde funciona o mercado de carne, e depois não deram mais nenhuma indicação', reclamou Raposo.


Inicialmente, seria construído um teatro no prédio, mas há pouco tempo o projeto teria sido mudado para um centro de convenções e os trabalhadores dizem ter solicitado informações ao órgão municipal, mas sem retorno. 'Queremos saber como fica a nossa situação com isso', diz o presidente da associação de comerciantes.


No final da manhã, um representante da Secretaria de Economia foi até a Praça Floriano Peixoto para discutir o problema com os comerciantes. Ele reúne com a categoria para esclarecer o projeto e como fica a situação dos comerciantes do mercado.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Flexa desiste e PSDB vai tentar a PMB com Zenaldo

O PSDB vai anunciar, até o final deste mês, a candidatura do deputado federal Zenaldo Coutinho à Prefeitura de Belém. Zenaldo disputava, dentro da legenda, a vaga com o senador Fernando Flexa Ribeiro que já admite publicamente que poderá desistir de concorrer. O motivo da desistência é que o senador não deseja disputar uma eleição com o ex-governador Almir Gabriel, de quem é amigo de longa data. “Se o Almir for candidato, não irei disputar com ele. Essa é uma questão de foro íntimo”, disse Flexa Ribeiro em entrevista concedida ontem ao DIÁRIO.
Embora o PTB, partido a que Almir está filiado não tenha fechado questão em torno do nome do ex-governador, ele é até agora o mais provável candidato da legenda à prefeitura da capital. Uma decisão dos petebistas só deve sair em abril ou maio e dentro do PSDB há o entendimento de que seria arriscado esperar até lá para lançar o candidato tucano. O próprio Flexa admite que é preciso começar logo o trabalho em torno do nome do pré-candidato. “Precisamos fazer um trabalho de fortalecimento do nosso indicado”, disse.
POPULARIDADE
A favor do deputado federal pesou também o desempenho nas pesquisas de opinião, feitas para consumo interno das legendas. Os sinais de que Zenaldo seria o candidato tucano foram dados pelo governador Simão Jatene no início deste mês, quando foi anunciado o nome de Teresa Cativo para a assumir a Secretaria Especial de Proteção Social. A pasta havia sido deixada por Coutinho para comandar a campanha da frente que comandou a campanha contra a criação do Estado de Carajás, mas com a possibilidade de retornar após o plebiscito que ocorreu em dezembro. Depois da votação, contudo, o deputado federal optou por não retornar ao cargo já que teria que deixá-lo no início de junho por exigência da lei eleitoral.
Com a posição do PSDB consolidada, o partido do governador vai trabalhar agora para tentar reduzir o número de candidatos dentro da base aliada que, além de Coutinho, já tem pelo menos outros dois pré-candidatos fortes: José Priante, do PMDB, e Arnaldo Jordy, do PPS. (Diário do Pará)

Petistas decidem quem será candidato à prefeitura

Este domingo será de muita agitação e expectativa para os militantes do PT em Belém. Dos 14.012 filiados, espera-se que os 9.011 que são aptos a votar decidam em primeiro turno, o
nome do candidato petista à Prefeitura de Belém nas próximas eleições. Os pré-candidatos são o deputado federal Cláudio Puty (Democracia Social-DS), o deputado estadual Carlos
Bordalo (Articulação Socialista- AS), o vereador Prof. Alfredo Costa (Articulação Unidade na Luta-AUL), o Prof. Fábio Pessoa (Articulação de Esquerda-AE), o delegado aposentado João
Moraes (Movimento Solidariedade-MS) e o ex-vereador Paulo Gaya (Independente). Ao todo serão 45 urnas distribuídas em 19 locais de votação nos diversos distritos de Belém, incluindo Mosqueiro, Guamá, Sacramenta, Bengui, Icoaraci e Outeiro.
Atualmente, o PT é o único partido a realizar prévias para a escolha do candidato. Caso nenhum dos pré-candidatos alcance pelo menos 50% mais um dos votos dos filiados, haverá
um segundo turno no dia 5 de fevereiro. A apuração dos votos será na sede do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores, na avenida Gaspar Viana, nº 206.
DEBATES
As prévias do partido começaram no início do ano, com a realização de debates em oito áreas de Belém – Mosqueiro, Entroncamento, Guamá, Icoaraci, Bengui, Outeiro, Sacramenta e Centro, respectivamente. O último foi realizado no auditório da Assembleia Legislativa do Pará, na quinta-feira.
Ao todo foram oito encontros onde a militância do PT fez uma avaliação sobre os principais problemas de cada distrito e da cidade, como o caos no trânsito, a crise na saúde, questões sobre regularização fundiária, e a falta de segurança, entre outros. Também foi feita uma avaliação sobre o governo atual em Belém. Mas o principal objetivo dessas prévias é escolher o candidato que irá melhor representar o partido nas eleições municipais de outubro deste ano.
CALENDÁRIO
22/01 – 1º Turno
05/02 – 2º Turno
10/02 – Aniversário de 32 anos do PT e lançamento do Candidato a Prefeito
(Ascom PT Belém)

Candidatos estão se antecipando ao calendário na RMB e no interior do Estado

O procurador regional Eleitoral no Pará, Daniel César Azeredo Avelino, encaminhou esta semana recomendação aos promotores eleitorais para que fiscalizem com rigor propagandas eleitorais irregulares, que estão acontecendo em todo o Estado. De acordo com o documento, já foram identificados outdoors afixados ao longo de rodovias, avenidas, ruas, travessas e demais vias da Região Metropolitana de Belém, bem como no interior, contendo imagens e mensagens de políticos e pré-candidatos a prefeito e vereador.
Na recomendação, Daniel Avelino orienta os promotores eleitorais do Pará para que reprimam todo e qualquer tipo de propaganda antecipada, pela adoção de medidas judiciais para coibir esse tipo de infração.
"Reitera-se que a postura ativa das autoridades eleitorais locais é vital para o sucesso das eleições, pois além de prevenir a burla às normas de regência, garantirá que o voto reflita fielmente a legítima vontade do povo", destaca o procurador.
Pelo artigo 39 da Lei 9.504/97 (Lei das Eleições), fica proibida a propaganda eleitoral mediante outdoors, sujeitando os responsáveis (empresa, agremiação partidária e candidatos) à imediata retirada da propaganda irregular e ao pagamento de multa. Além disso, só será permitida realização de propagandas de candidatos aos cargos de prefeito e vereador a partir do dia 5 de julho de 2012.
Em eleições municipais, como a de 2012, o Ministério Público Federal só atua nos recursos à segunda instância, que é o Tribunal Regional Eleitoral. A fiscalização direta cabe ao Ministério Público do Estado, que atua na primeira instância, perante os juízes das zonas eleitorais.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Corrupção tem solução

Por: daniela almeida
A corrupção no Brasil tem alcançado altos níveis, principalmente na política. Tal problema vem crescendo devido à falta de cumprimento da lei, que deixa impune os corruptos. Diante desta problemática devemos refletir sobre as escolhas dos nossos candidatos a cargos eletivos no país. Soluções como o projeto “Ficha Limpa” vem tentando mudar essa vergonhosa situação na política brasileira.

O “fenômeno” da corrupção tem sido frequentemente tema dos principais meios de comunicação. Nomes como Fernando Collor, Palocci e José Sarney nos remetem algumas lembranças sobre atos de corrupção no Brasil. Mas o que nos deixa realmente envergonhados é a falta punição da justiça brasileira. Casos como “Mensalão” acabam sempre arquivados. E é esta impunidade que impulsiona a degeneração da política nacional.

Tal situação poderia ser prevenida, se o tão almejado voto em séculos passados, fosse utilizado de maneira honesta e coerente no período de eleição. Esta sociedade que quer punição e soluções para corrupção é a mesma que não se conscientiza da importância do voto que elege os “comandantes” do nosso país.

E na necessidade de reverter esse quadro foi criada a campanha Ficha Limpa. Seu objetivo é dar transparências a vida pregressa do candidato e tornar mais rígido o critério de elegibilidade do mesmo.

Apesar de aparentar ser um caminho sem volta, há medidas que podem sim combater com eficácia a corrupção no Brasil, porém estas devem ser apoiadas pela sociedade organizada para banir de vez essas práticas.

Pará tem saúde e educação precárias

Saúde e educação são as áreas com maior ausência do poder público no Pará, segundo dados divulgados ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). No comunicado de número 129, intitulado de 'Presença do Estado no Brasil: federação, suas unidades e municipalidades', o Ipea analisa a atuação do Estado em diversas áreas como saúde, educação, assistência social, previdência social, trabalho, entre outras.


Os dados referem-se ao último ano disponibilizado e tratam em sua maioria de registros administrativos coletados junto aos ministérios, às autarquias e aos institutos de pesquisa. A pesquisa revela, por exemplo, que a saúde tem graves problemas no Pará, que tem a segunda pior relação entre número de médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) por mil habitantes. A taxa no Pará é de apenas 1,5, à frente apenas do Maranhão, com 1,3. A melhor taxa está em Sergipe, com 4,2, seguido por Rio Grande do Sul (4,1), Minas Gerais (3,9) e São Paulo (3,9). Os números são os mais recentes, levantados em dezembro de 2009 dentro do banco de dados do SUS.


O Pará segue a tendência da região Norte, que tem a pior relação. Em toda a região, são apenas 28.510 médicos, para atender uma população de 15,3 milhões de pessoas. A taxa é de apenas 1,9 por mil habitantes.

Fonte: O Liberal