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“Um homem não morre quando deixa de existir e sim quando deixa de sonhar”.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Frentes trocaram acusações na televisão

Com uma campanha mais agressiva do que o que vinha sendo feito desde o início da propaganda eleitoral, no dia 11 de novembro, a campanha do SIM se utilizou de trechos da campanha adversária para desmentir os dados colocados em evidência pelo NÃO.
Diante da afirmativa da campanha no NÃO de que o Estado do Pará remanescente ficaria apenas com 17% do território, a campanha do SIM apresentou dados do Governo Federal, de que do território governável do Estado, 30% ficaria com o novo Pará e 35% com o Estado do Tapajós e 35% com o Estado do Carajás”.
Bastante focada nos números que surgiam a todo momento na tela da televisão, a propaganda ainda destacou que 70% dos empregos ficariam com o novo Pará, além de 88% da estrutura do Governo Federal. “O NÃO não fala a verdade, não se deixe enganar” tentaram convencer.
Utilizando como estratégia o depoimento do economista Célio Costa, a campanha também aproveitou para destacar a situação na qual ele acredita em que está o Pará, hoje. “Tecnicamente, o Pará está no vermelho. Ele gasta mais do que arrecada e não faz os investimentos que precisa fazer”, disse o economista durante o vídeo de uma palestra.
A campanha do NÃO também aproveitou o depoimento de um economista para persuadir a população paraense na hora de opinar sobre a divisão do Estado. “Com a divisão, o Pará iria gastar R$7 milhões ao ano com salário de políticos”, informa a campanha. “Ta na cara que isso é coisa de político que quer se dar bem com a divisão”.
Repetindo alguns argumentos já apresentados nas campanhas de dias anteriores, as frentes contrárias à divisão do Pará destacaram que o Estado perderia 83% de seu território com a divisão, o que afetaria a vida de 7 milhões de pessoas. Utilizando dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), informação já utilizada pela campanha, as frentes destacaram a mudança que ocorreria na economia do Pará. “Segundo dados do IBGE, o Pará é a 13ª economia do Brasil. Com a divisão, ele cairia para 17º lugar se levarmos em consideração o PIB (Produto Interno Bruto)”.
O Não também apresentou a informação de que o artigo 234 da Constituição Federal de 1988 proíbe o ônus para o Governo Federal com despesas para a criação de novos estados. “É vedado à União, direta ou indiretamente, assumir, em decorrência da criação de Estado, encargos referentes a despesas com pessoal inativo e com encargos e amortizações da dívida interna ou externa da administração pública”, informou.  (Diário do Pará)

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