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“Um homem não morre quando deixa de existir e sim quando deixa de sonhar”.

domingo, 14 de agosto de 2011

MP quer reabrir contas da AL

O Ministério Público de Contas do Pará interpôs um Recurso de Revisão junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) pedindo a reabertura das contas da Assembleia Legislativa (Alepa) referentes ao período de 2004 a 2009 - aprovadas pelo Tribunal anteriormente. A interposição do recurso do Ministério de Contas teve como base um ofício assinado pelos promotores Nelson Medrado e Arnaldo Azevedo, que investigam o caso de fraudes na Casa. A revisão das contas abrangeria as gestões de Mário Couto e Domingos Juvenil à frente da Presidência da Assembleia.

O ofício dos promotores foi enviado à Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao TCE, Maria Helena Borges Loureiro, no último dia 18 de julho. No documento, Medrado e Azevedo destacam as evidentes irregularidades que vêm sendo constatadas nas investigações do Ministério Público durante os últimos meses, como as fraudes na folha de pagamento na Alepa, inclusão de funcionários fantasmas, uso de laranjas para desvios de dinheiro público e fraudes em licitações realizadas naquele Poder.

Frente a tantas irregularidades, os promotores sinalizaram a necessidade de uma revisão nas contas que já haviam sido aprovadas pelo Tribunal, baseada na 'falsidade material e ideológica das informações prestadas pela Alepa a esta Corte de Contas'. Segundo Medrado e Azevedo, as fraudes na folha de pagamento de servidores e nos contratos da Alepa ocorrem desde bem antes do ano de 2010, período que já foi fiscalizado e julgado pelo TCE. No ofício enviado ao Ministério Público de Contas, os promotores lembram a auditoria especial realizada pelo Tribunal na folha de pagamento da Assembleia, que concluiu a ocorrência de uma série de irregularidades no exercício de 2010, com indicativo de que essas irregularidades se originaram em exercícios anteriores.


Fonte: O Liberal

Um comentário:

  1. Desvio de dinheiro das contas publicas deveria ser crime hediondo, a tantas consequencias para a sociedades, que o infrator deveria perder o direito de ser cidadão, e ter todos os seus bens penhorado e cedidos a caridades e ong`s.

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