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“Um homem não morre quando deixa de existir e sim quando deixa de sonhar”.

domingo, 24 de abril de 2011

Ex-namorada entregou segredo de Robgol




Mônica Pinto disse ao MPE que ex-jogador estava ligado a esquema
Na entrevista exclusiva a O LIBERAL, Mônica Pinto admite que teve um relacionamento de poucos meses com o ex-deputado José Robson do Nascimento, o Robgol. No entanto, ressaltou ela, o casal não tratava de assuntos relacionados à Assembleia Legislativa. Atualmente, Mônica fala com indiferença sobre o ex-jogador. Foi a partir de indicação dela que o Ministério Público do Estado encontrou na casa dele R$ 500 mil em espécie e R$ 40 mil em vale-alimentação. Confira mais, a seguir:
 De quanto em vales estamos falando?
 Pelo que pegaram na casa desse cidadão (Robgol), a gente imagina. Se só com ele tinha R$ 40 mil, com ele nem sendo mais deputado... Então vamos fazer uma média, né? Pensa. Eu não sei nem calcular. É uma exorbitância, é uma monstruosidade. Se estamos em abril, este senhor não é mais deputado, não foi reeleito para o bem da população, ele está ainda com R$ 40 mil de vales na casa dele, tu imaginas nos quatro anos. É uma vergonha.
 Você deu o indicativo do Robgol, de que poderia ter alguma coisa lá?
 Foi.
 Soube que ele frequentou a sua casa. Isso lhe possibilitou informações privilegiadas?
 Realmente nós tivemos um namoro. Não gosto muito de falar porque não vem ao caso. Ele frequentava a minha casa em razão desse namoro. Mas não tinha envolvimento com a Assembleia. Eu conversava muito pouco com ele sobre as questões da Assembleia. O que eu sabia que acontecia com ele era o que acontecia com os demais, essa questão do vale. Eu não tinha ingerência sobre a folha de pagamento deste senhor. Eu não tenho nenhuma condição de responder sobre a particularidade de cada deputado, desse deputado ou de nenhum deles. Apesar do relacionamento que tivemos por poucos meses.
 Você se sentiu ameaçada alguma vez?
 (Ela silencia, quem responde é o advogado) Ela tem temor, sempre passa na cabeça dela o medo. Ela fala a verdade, vai atingir muitas pessoas.
 A gente pode esperar para os próximos dias novas batidas em casas de deputados, ex-deputados e servidores?
 (O advogado responde) Não se espante se saírem novos mandados de buscas e apreensão e de prisão, porque a documentação é farta.
 Quanto era su salário, você tinha margem consignável para emprestar R$ 145 mil no banco?
 Realmente eu era beneficiada com um bom salário. Eu tinha tempo de serviço que incide sobre a remuneração total e não entra para redutor constitucional. As pessoas dizem que ninguém pode ganhar mais do que deputado. Depende. Porque tempo de serviço e incorporação por cargo comissionado são coisas pessoais, que não entram no redutor constitucional.
 Você tinha alguma gratificação ilegal?
 Ilegal, não. Eu participava de comissão, eu era da Comissão de Elaboração de Contas da mesa diretora. Agora, a minha gratificação era também sobre a remuneração total. Deveria ser 100% sobre o vencimento (base). Como na época era de praxe ele (Juvenil) fazer isso. Fazia para muitos funcionários. Para procurador da Casa tinha. Mas eu participava, sim, de comissão, não era um ato secreto (a gratificação por dedicação a estudo ou comissão especial, que não poderia superar 100% do salário). Assim como o empréstimo, que era de praxe fazer para comissionado, mesmo o convênio não permitindo (o convênio da Alepa com o Santander só autorizada para servidores efetivos, não para comissionados como Mônica).
 Muitos comissionados conseguiam empréstimo no banco? Como?
 Muitos. Normal como o efetivo, não era escondido. Por exemplo, o Max e a senhora Vera (Coelho), dizem que não assinaram o meu empréstimo, que eu era comissionada. Gostaria de saber se eles assinaram o da Maria Genuína, do Jorge Caddah (Diretor de Informática da Alepa, também preso) e dos outros comissionados que tiveram ou também foram fraudes? Eles alegam que o meu foi fraude. O meu não foi fraude e eu vou provar assim que chegarem os documentos (originais do banco) com exame (grafotécnico). Era normal o banco conceder empréstimo. Mas não era qualquer comissionado que conseguia. Dependia do relacionamento da pessoa com o banco.
 Se você foi perseguida pelo Juvenil porque sabias demais, porque o (Manoel) Pioneiro assumiria essa briga?
 Eu gostaria de falar o que realmente acho (risos). Na verdade, ele não assumiu uma briga. Houve uma preciptação. Ele ouviu uma parte da história, não quis ouvir o outro lado, não me chamou para que eu pudesse me defender, me explicar.
 Mas na sindicância (da Alepa) você foi chamada e não compareceu...
 Fui chamada, mas já não era mais servidora, já estava exonerada desde 14 de fevereiro. Eu iria para que? Conforme a orientação do meu advogado. Na hora que eu tinha que ser ouvida, foi na hora que surgiram as acusações. Eu ia contar o que estou contando agora e ele ia ver quem estava mentindo para ele. A tentativa de enganar a população e o Estado não foi minha, foi deles. Eles tentaram fazer isso e me prejudicar, era uma rixa pessoal. Quem pode responder isso agora é ele (Manoel Pioneiro).

2 comentários:

  1. Parabens Zezinho pelo bons serviços prestados a sociedade paraense democratizando essas informações esclarecedoras agora devemos provocar o ministério publico e rever a prestação de contas de todos os deputados e cassar quem deve ser cassados por não ter informado a origem do dinheiro de campanhas, cade o MP Eleitoral, com a palavra....

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  2. zezinho descobre p.q ninguem fala da queda do estrela azul la no itacaiunas e p.q não foi feito inquerito na esfera civil kkkkk alguem se deu bemmmm e p.q os PM,s não foram promovidos em sera que todo dia cai um helicoptero em kkkkk duvido tu falar

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