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“Um homem não morre quando deixa de existir e sim quando deixa de sonhar”.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Câmara analisa ação do MP contra vereadora acusada de fraude

Uma reunião a portas fechadas na manhã desta quarta-feira (31), na sala da presidência da Câmara de Marabá, poderá resultar na instalação de uma nova CPI para apurar a conduta da vereadora Ismaelka Queiroz, acusada pelo MP de apresentar documentos falsos em sua defesa, no processo em que é acusada de utilizar indevidamente um veículo da Câmara. À época, Ismaelka foi afastada do cargo pela justiça, sendo reintegrada mais tarde, após, em tese, ter comprovado sua inocência no episódio.

Recentemente, o Ministério Público do Pará pediu à Justiça que a vereadora Ismaelka Queiroz Tavares (PTB) seja novamente afastada do cargo. Duas declarações apresentadas por ela à Justiça, como prova de que a vereadora e assessores estiveram em São Paulo em julho de 2010 para conhecer projetos esportivos e depois implantá-los em Marabá seriam falsas. O MPE ingressou com Ação Pública de improbidade administrativa contra Ismaelka , alegando que a mesma havia utilizado ilegalmente veículo oficial da Câmara. Na ação, o Ministério Público requereu liminarmente o afastamento preventivo e bloqueio de bens, pedido acatado pela Justiça. Após novo pedido de reconsideração, a liminar foi revogada, sendo determinado o retorno da vereadora ao cargo.

O primeiro indício atestado pelo MP diz respeito ao testemunho da vereadora perante a Comissão Processante da Câmara, quando a mesma alegou que no dia 6 de março de 2010 o veículo se deslocou até a cidade de Belém conduzido pelo senhor Elias Mendes de Araújo para levar o senhor Tolentino Rodrigues para tratamento de saúde, o que foi confirmado por Elias à comissão. No entanto, conforme revelou o Auto de Infração do Detran, o condutor do veículo no dia em questão era João de Matos Feitosa, que não pertence ao quadro de servidores da Câmara.

Fonte: O Liberal

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