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“Um homem não morre quando deixa de existir e sim quando deixa de sonhar”.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

TRE adia julgamento do recurso de Chico da Pesca

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE/PA) votaria, na sessão de hoje, o recurso ajuizado pelo deputado Paulo Sérgio Souza, o Chico da Pesca (PT), mas os desembargadores decidiram aguardar primeiro o julgamento de dois embargos pendentes sobre o caso, sem previsão para acontecer.
Chico da Pesca foi cassado em agosto por crime de abuso de poder econômico, uso da máquina pública na campanha eleitoral de 2010 e de fraude do cadastro do seguro de pescadores do Ministério da Pesca e Aqüicultura. A intenção da assessoria jurídica de Chico da Pesca era conseguir mantê-lo no cargo até julgamento do recurso impetrado contra a cassação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O Ministério Público Federal (MPF) estima que R$ 40 milhões foram desviados nas fraudes, que distribuía carteiras de pescadores a pessoas que nunca exerceram a atividade. Em troca, os beneficiados com as carteiras de pescador prometiam voto ao parlamentar. De um total de 50 mil pescadores no Estado do Pará, a fraude no seguro-defeso aumentou essa quantidade para mais de 150 mil, a maior parte falsos pescadores, de acordo com estimativa do MPF. Até donas de casa da capital, estudantes universitários, entre outros, constavam na lista dos beneficiados com as fraudes.
RECURSOS
O advogado João Batista dos Anjos explicou que ingressou com dois recursos: um agravo, requerendo a modificação do acórdão da cassação e outro que requer uma liminar para manter Chico da Pesca no cargo.
O TRE/PA ainda não definiu o nome do suplente que deverá assumir a cadeira vaga na Assembleia Legislativa. O acórdão da cassação não especificou quem assumiria.
No entanto, o primeiro suplente do PT, Alfredo Costa, aguarda para assumir o mandato. O presidente regional do PT, João Batista Silva, afirma que a prioridade é manter o mandato de Chico da Pesca. Por isso, o partido vai continuar batalhando uma liminar para mantê-lo em atividade no parlamento até decisão final do recurso.
(DOL, com informações do DIÁRIO)

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