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“Um homem não morre quando deixa de existir e sim quando deixa de sonhar”.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Ex-diretor da Alepa diz ao MPE que só fala em juízo

O ex-diretor do Centro de Processamento de Dados da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), Jorge Moisés Cadah, compareceu ao Ministério Público do Estado (MPE) para prestar depoimento ao promotor de justiça, Arnaldo Azevedo, responsável pela investigação criminal das fraudes no Legislativo estadual. Porém, se reservou ao direito de não falar nada até o julgamento. Ele é acusado de participação no forte esquema de fraudes nas licitações realizadas durante a gestão do ex-deputado
Domingos Juvenil (PMDB).


Segundo a advogada de Cadah, Bruna Koury, o seu cliente não se manifestará até que possa ter acesso aos autos. 'Ele nem sabia do que estava sendo acusado, por isso ele se reservou ao direito de ficar em silêncio. Também pedimos uma cópia dos autos para que pudéssemos ter ciência das acusações', afirmou.

Cadah é marido da ex-presidente da Comissão Permanente de Licitação (CPL) da Alepa, Maria de Nazaré Guimarães Rolim, e já figura como réu no processo que apura a responsabilidade sobre as fraudes na folha de pagamento da instituição. Nesta outra linha de investigação, ele é acusado de junto com a esposa, beneficiar empresas que se lançavam nas concorrências públicas de licitação da instituição.

Pesam contra Cadah, sobretudo, os documentos encontrados no computador dele durante a operação de busca e apreensão realizada no dia 19 de março deste ano, que dentre outros indícios de irregularidades, revelou a existência de 'jogos licitatórios prontos', contendo desde as propostas financeiras de várias empresas até o espelho de notas fiscais.

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