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“Um homem não morre quando deixa de existir e sim quando deixa de sonhar”.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Ministro confirma obra do porto de Marabá

Durante encontro com lideranças políticas ocorrido em Brasília no início da semana, o Ministro dos Transportes, Paulo Sergio Passos, garantiu ao prefeito de Marabá, Maurino Magalhães, que o Governo Federal irá realizar a obra do Porto Municipal. Por ocasião da reunião, o gestor lembrou que há alguns anos o ministro assumiu interinamente o Ministério dos Transportes, no lugar do ex-ministro Alfredo Nascimento, e que, na ocasião, houve um pedido seu para que fosse construído o porto de Marabá. De acordo com o Ministro dos Transportes, a obra está garantida, uma vez que já foi realizado o levantamento e o estudo para a construção do porto, que entrará em fase de licitação. 'A hidrovia Araguaia-Tocantins ainda está sendo discutida, mas o porto já está garantido', comemora Maurino Magalhães.

O projeto de construção da Plataforma Logística Intermodal de Transportes de Marabá servirá para escoar a produção através de grandes embarcações que utilizarão a hidrovia Araguaia-Tocantins nos próximos anos. No ano passado, ficou acordado que o governo do Estado realizaria o projeto do Porto de Marabá, em parceria com o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit). A obra estava orçada em R$ 76 milhões, sendo que o governo da petista Ana Júlia Carepa havia se comprometido em repassar R$ 7,6 milhões, o que não aconteceu até o final de seu mandato. Os recursos foram alocados pela bancada federal do Pará dentro do Orçamento Geral da União (OGU) e integram o Programa de Aceleração de Crescimento (PAC I). O terminal terá capacidade para receber cargas de granéis sólidos, minério e derivados e carga geral.

O porto será construído à margem esquerda do rio Tocantins, na altura do Km 14 da BR-230, próximo à área da Alpa (Aços Laminados do Pará) e deverá ocupar uma área estimada de 370 mil m², incluindo o pátio multimodal que será integrado pela rodovia e ainda um ramal ferroviário. Outra engenharia do porto é que o mesmo fará interligação entre hidrovia, rodovia Transamazônica e a estrada de ferro de Carajás, fechando o ciclo com o transporte para o porto de Vila do Conde, considerado geograficamente como o melhor local para atingir o mercado europeu. A operacionalidade do porto também deverá promover mais competitividade aos produtos paraenses, considerando que o transporte por via marítima custa US$ 23 a menos em relação ao segmento rodoviário.


Fonte: O Liberal

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