Estão previstos para esta sexta-feira (27) três depoimentos no processo que apura as fraudes na Assembleia Legislativa do Pará. De acordo com o Ministério Público, o esquema desviava entre R$ 800 e R$ 1 milhão por mês dos cofres públicos. Ex-servidores e deputados estão envolvidos no escândalo.
Pela manhã, devem acontecer as oitivas de Daura Hage e Milene Rodrigues. Daura integrava a comissão de licitação da Alepa e teria beneficiado a empresa do ex-marido, José Carlos Rodrigues, em várias licitações da Casa Legislativa. A empresa de José Carlos, de nome fantasia Croc Tapioca, recebeu verba para realizar obras de engenharia na Alepa, mas a finalidade da empresa é produção de farinha.
Milene Rodrigues Carneiro é ex-patroa de uma das pessoas que aparece como funcionária fantasma da Casa Legislativa. Segundo a vítima, ela teria pedido documentos da doméstica com a promessa de doações de cestas básicas. O depoimento dela estava marcado para a terça-feira (24), mas, segundo o Ministério Público, não havia nos autos do processo cópia de notificação para que Milene comparecesse à sede do órgão, por isso, o depoimento foi adiado.
O último depoimento do dia deve ser de Semmel Charone Palmeira, ex-chefe da Casa Civil da Presidência da Casa. A oitiva está marcada para às 15h. A então secretária do ex-deputado Robson do Nascimento, o Robgol, Euzilene Araújo, não compareceu ao depoimento, que estava marcado para hoje. Seria ela quem sacava no banco os salários dos funcionários fantasmas empregados no gabinete de Robgol.
Fraudes - Segundo o Ministério Público, durante a gestão de Domingos Juvenil (de 2007 a 2010), os cofres públicos do Estado tiveram um rombo que variava entre R$ 800 e R$ 1 milhão por mês. Doze pessoas, entre servidores e deputados, estão sendo investigados pela Justiça.
.
“Um homem não morre quando deixa de existir e sim quando deixa de sonhar”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário