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“Um homem não morre quando deixa de existir e sim quando deixa de sonhar”.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Estudantes se vestem de fantasmas para protestar e pedir CPI na ALEPA

Um grupo de estudantes universitários protestou, ontem de manhã, em frente a Assembleia Legislativa do Estado (Alaepa), contra as denúncias de desvio de dinheiro público no parlamento. Acompanhados por um carro-som, os estudantes usaram lençóis e pizzas para satirizar a crise vivida pelo Poder Legislativo no Estado. "Essa é só uma primeira manifestação. Nosso objetivo é chamar atenção dos estudantes e de outras representações para novos atos no futuro", comentou Anderson Castro, estudante de psicologia da Universidade Federal do Pará (UFPA), um dos coordenadores do movimento.
Os estudantes se concentraram em frente ao prédio da Alepa por volta das 10 horas. Os principais alvos da manifestação eram a ex-funcionária comissionada Mônica Pinto e os ex-deputados José Robson do Nascimento, o Robgol, e Domingos Juvenil (PMDB), que presidiu a Casa entre 2007 e 2010, período em que foram constatadas inúmeras irregularidades, entre elas o pagamento de gratificações indevidas e a inclusão de funcionários fantasmas e laranjas na folha de pagamento. Na casa de Robgol, o Ministério Público Estadual (MPE) encontrou R$ 500 mil em dinheiro e R$ 40 mil em tiques alimentações da Alepa. Já Mônica foi o estopim do escândalo.
O objetivo dos estudantes era, principalmente, pressionar os parlamentares a aprovarem o pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as fraudes ocorridas no setor de pessoal da Alepa. "Se os parlamentares que estão na Casa hoje não têm nada a temer, então por que são contra a CPI?", questionou a estudante Rosângela Lima, da Universidade do Estado do Pará (UEPA). "Esse valor que era desviado, de R$ 800 mil a R$ 1 milhão, por mês, poderia estar sendo investido em saúde e educação", completou.

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