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“Um homem não morre quando deixa de existir e sim quando deixa de sonhar”.

sábado, 14 de maio de 2011

Falta de equipamento a médico na Vila da Barca


Aem desfibrilador, luvas, muito menos ambulância, e contando apenas com uma maca e três médicos cumprindo o plantão de quatro turnos. Essa é a rotina da Unidade Municipal de Saúde da Vila da Barca, verificada por um grupo de vereadores de Belém que fez uma vistoria no local ontem (13). A unidade deixou de funcionar 24 horas há um ano e, a partir de hoje (14), deixa de atender a população aos sábados e domingos, por decisão da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma).
“Quatro pessoas já morreram porque chegaram aqui depois das 22h e estava fechado. Os moradores daqui são carentes e precisam de atendimento de urgência e emergência 24 horas”, frisou Raimundo Nonato, da Associação dos Moradores da Vila da Barca.
Presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, o vereador Marquinho (PT) constatou os problemas relatados e ouviu as explicações do gerente da unidade, Cláudio Silva, acusado pelos moradores de exigir títulos de eleitor para atendimento na unidade durante a última eleição: “Ele disse que pedia os títulos porque na época muitas pessoas vindas de outros municípios vinham até a unidade, mas vamos investigar a denúncia”.
Cláudio argumentou para Marquinho e aos vereadores Carlos Augusto (DEM), Otávio Pinheiro (PT) e Alfredo Costa (PT) que a unidade não possui estrutura para operar 24 horas com urgência e emergência. “Não temos área para expandir e os médicos não querem trabalhar aqui por conta da insegurança”. A líder comunitária Fátima Sá rebateu, afirmando que existe um terreno atrás da UMS, de propriedade da associação dos moradores, que pode ser cedido para a ampliação, e questionou por que a Guarda Municipal não está presente para garantir a segurança. (Diário do Pará)

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