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“Um homem não morre quando deixa de existir e sim quando deixa de sonhar”.

sábado, 14 de maio de 2011

Marinor quer processo contra o deputado Bolsonaro por quebra de decoro


A senadora Marinor Brito (PSOL-PA) protocolou na Procuradoria Parlamentar do Senado representação contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) por quebra de decoro parlamentar. A representação foi apresentada ao senador Demóstenes Torres (DEM-GO), procurador da Casa. Na ação, Marinor argumenta que Bolsonaro foi desrespeitoso e a ofendeu em sua feminilidade. O desentendimento entre os dois parlamentares ocorreu anteontem após a reunião da Comissão de Direitos Humanos do Senado que discutia o projeto de lei que criminaliza a homofobia.
Durante uma entrevista da senadora Marta Suplicy (PT-SP), relatora do projeto, sobre o adiamento da votação do projeto, o deputado federal exibiu às câmeras panfletos acusando o governo federal de incentivar a homossexualidade nas escolas. Marinor Brito tentou impedir a exibição dos panfletos e os dois parlamentares acabaram discutindo.
A representação da senadora pede também que a Procuradoria do Senado encaminhe a denúncia à Corregedoria da Câmara dos Deputados e a requisição do vídeo divulgado pela TV Globo sobre o caso. Na próxima semana, o PSOL, partido da senadora, deve apresentar nova representação à Corregedoria da Câmara dos Deputados. Marinor Brito afirma ainda que entrará com ação penal na Justiça pelos crimes de injúria e danos morais. O deputado Jair Bolsonaro, segundo sua assessoria, não pretende tomar nenhuma providência em relação a esse episódio.
Enquanto esteve em Belém, ontem, Marinor disse que o Senado precisa exigir a cassação de Bolsonaro porque a ofensa que sofreu se estende a todos os senadores e foi feita dentro do prédio do órgão. "O comportamento dele é de alguém que tem aversão à mulher. Ele agrediu a minha feminilidade, mas não foi só isso. Agrediu a minha condição de senadora", disse.
TRE - A senadora Marinor Brito (PSOL) disse ontem que ainda não foi citada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para se manifestar sobre o pedido de diplomação de Paulo Rocha (PT) para ocupar a segunda vaga do Senado, hoje ocupada por ela. O diretório do PSOL deverá se manifestar na próxima semana. O TRE recebeu o pedido de diplomação na semana passada, logo após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, anunciar que havia liberado o registro de candidatura de Paulo Rocha para as eleições do ano passado. O petista alega não haver mais impedimento à sua posse no Senado como segundo colocado.

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