Políticos e empresários paraenses contrários à divisão territorial do Pará querem ter o mais rápido possível uma definição do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o eleitorado que definirá, através de plebiscito, a criação, ou não, dos Estados de Carajás e Tapajós com o esquartejamento do Estado do Pará. Tanto o deputado federal Giovanni Queiroz (PDT), que defende Carajás, como o deputado federal Lira Maia (DEM), entusiasta do Estado do Tapajós, defendem que no plebiscito sejam ouvidos apenas os eleitores das regiões que querem se desmembrar. De acordo com o projeto aprovado na Câmara dos Deputados esta semana, o novo Estado de Tapajós terá 27 municípios, localizado a oeste do Estado, ocupando 58% de sua área atual e uma população de apenas 1,4 milhão de habitantes. Já o Estado de Carajás terá 39 municípios, no sul e sudeste do Pará, com área equivalente a 25% do território atual do Pará e uma população de 1,6 milhão. Se a divisão fosse aprovada, o que sobraria do Pará como é hoje ficaria com 86 municípios e 4,5 milhões de habitantes. Ou seja, se o plebiscito for realizado entre todos os eleitores do Pará, as chances da divisão ser aprovada são mínimas porque todas as pesquisas realizadas até hoje mostram que a maioria esmagadora do eleitorado de Belém e demais municípios da região metropolitana e do nordeste paraense é contra o desmembramento. E, proporcionalmente, o eleitorado do Pará sem o Tapajós e sem Carajás é muito superior à soma dos eleitorados das regiões separatistas. Fonte: Coluna Por Dentro: http://www.portalorm.com.br/ |
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“Um homem não morre quando deixa de existir e sim quando deixa de sonhar”.
domingo, 8 de maio de 2011
PLEBISCITO NO PARÁ INTEIRO REJEITARÁ SEPARATISMO
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