'O Pará corre o risco de perder a liderança política na região Norte e ficar fragilizado para dialogar, encaminhar a instalação de grandes projetos de desenvolvimento no território estadual, inclusive, poder arcar com os efeitos socioeconômicos desses empreendimentos, caso se concretize a divisão do Estado'. A afirmação foi feita pelo presidente da Associação Comercial do Pará (ACP), Sérgio Bitar, ontem à noite, na cerimônia comemorativa dos 192 anos de funcionamento da ACP, além dos 23 anos do Conselho dos Jovens Empresários do Pará (Conjove) e dos 17 anos do Conselho da Mulher Empresária (CME), no Salão Nobre da Assembleia Paraense.
Ao comentar a proposta de realização de plebiscitos para a divisão territorial do Pará em três Estados (Carajás, Tapajós e Pará), Bitar ressaltou que a ACP já vinha desenvolvendo uma campanha contra a divisão do Estado e, a partir de agora, essa ação com o posicionamento da entidade será intensificada.
'Com a divisão, os três Estados propostos se enfraquecem', afirmou, argumentando que os custos administrativos dessas novas áreas serão altíssimos. O presidente do Conjove, Fabrício Guaglianone, compartilha da posição de Bitar. 'Eu penso que se deve manter integrado o desenvolvimento do Estado', afirmou.
Fonte: Jornal Amazônia
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