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“Um homem não morre quando deixa de existir e sim quando deixa de sonhar”.

sábado, 7 de maio de 2011

De um filho para todas as mães

Semanalmente, ocupo este espaço para tratar de assuntos relacionados ao meu trabalho à Política, com destaque aos projetos e ações que beneficiam a população. Hoje, no entanto, vamos deixar a política de lado para homenagear um ser que, embora viva entre os humanos, possui características divinas. Obviamente, refiro-me às mães, que neste domingo serão o centro de nossas atenções.


Em rápida pesquisa na rede mundial de computadores, descobri que a mais antiga comemoração do “Dia das Mães” é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses. O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com suas genitoras.


Nos Estados Unidos, a primeira sugestão sobre a criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 por Júlia Ward Howe, autora da letra do hino do país. Mas foi outra americana, Ana Jarvis, da Filadélfia, que em 1907 iniciou a campanha para instituir o “Dia das Mães”. Ana perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães vivas ou mortas.


Em pouco tempo a comemoração se alastrou por todo o país e, em 1914, sua data foi oficializada pelo presidente Wilson: dia 9 de maio. No Brasil, o “Dia das Mães” foi introduzido pela Associação Cristã de Moços, em 1918. A comemoração no segundo domingo de maio foi instituída por decreto assinado em 1932 pelo presidente Getúlio Vargas.


Comemoremos, pois, neste domingo, a festa que é daquelas que já foram mães e que um dia perderam seus filhos; daquelas que são mães e têm em seus filhos o orgulho maior de suas vidas; daquelas que ainda não são mães, mas um dia serão; e daquelas que, mesmo não o sendo, conservam em seus corações o afeto maternal e o devotam a um afilhado, a um sobrinho, a um enteado.


Não esqueçamos também de reservar alguns minutos para, em oração, elevarmos nosso pensamento à mãe das mães, que é Maria, a virgem escolhida por Deus para nos presentear com a vinda de Jesus Cristo, o Redentor. Não foi por acaso quer a Igreja Católica dedica o mês de maio a Nossa Senhora. Portanto, não basta um dia para consagrar às mães, porque o seu amor e o seu carinho foram, são e serão sempre intermináveis. É uma história que não tem começo nem fim, porque nossas mães nos sonharam muito antes de nossa existência uterina, nos amaram bem antes de ver as nossas faces - e nos pressentiram um futuro feliz quando ainda nem éramos presentes. Não basta apenas um dia para agradecer tudo o que nossas mães fizeram por nós. Se raras são as palavras para traduzir todos os gestos e afetos que recebemos de nossas mães, generosas são as lembranças de sua sabedoria e ensinamentos.


Mais do que uma data festiva, porém, o “Dia das Mães” deve ser motivo para reverenciarmos aquelas que nos dão a vida, nos amam e nos protegem. Rendo, portanto, nas figuras de minha mãe, dona Idalina Lima, minha esposa Shirley Tobelem e minha irmã Patricia Lima todas as homenagens a essas mulheres maravilhosas.

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