A ex-chefe da Divisão de Pessoal da Assembleia Legislativa do Pará, Mônica Alexandra Pinto, pediu ontem a suspensão do inquérito policial aberto na Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe) para investigar exclusivamente os empréstimos obtidos por ela junto ao Banco Santander. Ela alega que está sofrendo constrangimento ilegal por parte do delegado Rogério Morais, que preside o inquérito, e que os fatos investigados pela polícia já foram esclarecidos por ela em depoimento ao Ministério Público do Estado, mediante o acordo de delação premiada. O delegado Morais foi procurado, mas ainda não tinha conhecimento do pedido de suspensão e não quis comentá-lo.
O pedido foi protocolado às 17 horas junto ao MPE, que tem na administradora a principal fonte de informações na apuração do maior escândalo de desvio de recursos já visto na Casa. O requerimento é endereçado ao promotor de Justiça da 6ª Promotoria Criminal, Arnaldo Azevedo, que tem competência para requerer o benefício à Justiça. Segundo o advogado de Mônica, Luciel Caxiado, a suspensão será decidida pelo juiz da 1ª Vara de Inquéritos Policiais, Pedro Sotero.
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“Um homem não morre quando deixa de existir e sim quando deixa de sonhar”.
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