Cerca de 700 inscritos, sendo 80 prefeitos de várias regiões do Estado participam de hoje até sábado, no Hangar, do II Congresso Paraense de Municípios, evento promovido pela Federação das Associações de Municípios do Estado do Pará (Famep), em parceria com associações e consórcios municipalistas como Amam, Amat Carajás, Ambel, Amucan, Amunep, Amut, Codesei e Coimp.
Com o patrocínio da Norte Energia, Sebrae, Governo do Pará, Eletrobras/Eletronorte e com o apoio da Caixa, o evento reunirá prefeitos, vice-prefeitos, parlamentares, secretários e técnicos municipais e estaduais e sociedade civil. Na pauta, principais assuntos que estão na ordem do dia dos executivos municipais.
O ministro Moreira Franco, da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, confirmou presença. Na abertura do evento, ele lança o “Guia para Regularização Fundiária de Escritura e Casas na Região Amazônica” e, à tarde, palestra sobre a “Política Nacional e Novo Marco Jurídico da Regularização Fundiária”.
No congresso, a Famep, presidida pelo prefeito de Ananindeua, Helder Barbalho, apresentará a Agenda Municipalista e lançará o livro “Seminários Regionais para o Desenvolvimento Integrado”. Os documentos foram formulados a partir das proposições feitas pelos prefeitos paraenses que participaram dos seminários de mesmo nome, promovidos pela federação de janeiro a março deste ano, nas doze regiões de integração do Estado.
Durante os três dias de evento, estão programados também debates sobre geração de emprego e renda como vetor para o desenvolvimento social, as necessidades de infraestrutura nos municípios, formas de financiamento para a saúde e educação e sobre a criação de novos Estados a partir do território paraense.

“Passo às mãos de vossas excelências as assinaturas de 25 mil paraenses que pedem a prisão preventiva e o sequestro dos bens de todos os envolvidos nos desvios de verbas públicas na ALEPA”. Foi com essa frase que Jarbas Vasconcelos, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, secção Pará – OAB/PA, entregou aos representantes do Ministério Público Estadual (MPE) o abaixo-assinado contendo assinaturas da campanha contra a corrupção, promovida pela OAB.
paraense com propósito incomum, reivindicar punições aos envolvidos nos escândalos que envolvem o desvio de verbas públicas na Assembleia Legislativa do Estado. Jarbas afirmou que durante o tempo de coleta, percebeu a descrença da sociedade na política paraense e enalteceu a responsabilidade das lideranças no recondicionamento da sociedade. “Nós como líderes temos o dever de fazer com que o que o poder Judiciário cumpra suas responsabilidades. O judiciário tem o dever de espantar essa sensação de impunidade presente em nossa sociedade. o povo necessita da prova de que o judiciário é capaz de funcionar e punir os poderosos que lapidam os cofres públicos”, protestou.
Na ocasião, Vasconcelos questionou a falta de empenho e de ação da justiça brasileira que, segundo ele, se mantém quieta em relação aos acontecimentos que assolam a realidade pública do país. “A sociedade é obrigada a conviver com a impunidade presente em nossa justiça que é lenta e impune e nós precisamos de uma justiça dura! É preciso que esta seja certa, clara e executada em favor do indivíduo trabalhador”, discursou.
Segundo Rocha a sociedade desempenhou um papel fundamental no processo de desenvolvimento democrático e ação social. “Todos que estão reivindicando realizam um trabalho mais importante do que o nosso. Nós temos certeza que o apoio dessas entidades é fundamental para que possamos levar com coragem a nossa função ministerial”, afirmou.
