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“Um homem não morre quando deixa de existir e sim quando deixa de sonhar”.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Truculência marca chegada e saída de peemedebista ao MP


O ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Pará, Domingos Juvenil, e os seguranças que o acompanharam ontem ao Ministério Público do Estado, protagonizaram cenas mais bizarras. No depoimento que prestou ao promotor Arnaldo Azevedo, ele resolveu quebrar o silêncio e respondeu às mais de 50 perguntas feitas, sempre negando qualquer envolvimento nas falcatruas. Do lado de fora do Ministério Público, porém, o medo de encarar a imprensa falou mais alto. O peemedebista saiu do prédio do MP em um Fiesta preto, protegido por uma película escura que por si só já impossibilitava os fotógrafos e cinegrafistas de fazerem qualquer imagem do ex-deputado. Mesmo assim, o grupo de seguranças saiu correndo atrás do veículo impedindo aproximação dos jornalistas. Um deles chegou a pôr a mão na câmera da TV Liberal, na tentativa de segurar o equipamento, e deu um tapa no rosto do auxiliar de câmera da emissora.
Pouco antes das 9 horas, horário marcado para o depoimento, o grupo contratado por Juvenil começou agir. Dezesseis homens chegaram ao Ministério Público do Estado e fizeram uma breve reunião em frente ao órgão. Em seguida, os seguranças particulares do peemedebista começaram a se espalhar em grupos e ficaram posicionados ao redor do MP, esperando o "chefe" chegar. Eles ficaram de prontidão na rua durante toda a manhã, até o ex-gestor da Assembleia deixar o local.
Domingos Juvenil ingressou no prédio do Ministério Público pela garagem por onde entram os promotores.

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