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“Um homem não morre quando deixa de existir e sim quando deixa de sonhar”.

domingo, 5 de junho de 2011

Plebiscito vai custar R$ 13,5 milhões


Custos deverão envolver material, pessoal e toda a logística necessária

Noventa e oito ambulâncias iguais às que o Ministério da Saúde enviou à região serrana do Rio de Janeiro no início deste ano, para atender aos atingidos pelas enchentes que castigaram aquela área, poderiam ser compradas com o valor que será gasto com o plebiscito sobre a criação dos Estados de Carajás e Tapajós.
A consulta popular custará aos cofres públicos em torno de R$ 13,5 milhões. "É o mesmo custo de uma eleição normal, porque a única coisa que você vai reduzir talvez seja o número de mesários. Mas a logística toda que o Tribunal Regional Eleitoral vai ter que implementar é a logística de uma eleição normal, porque você vai ter problemas de transporte de urnas, questão de transporte de pessoal, técnicos", explicou o juiz eleitoral Rubens Leão. Segundo ele, o dinheiro é da União e está previsto no Orçamento deste ano. Vale ressaltar, porém, que a base separatista que atua no Congresso garantiu R$ 8 milhões em emendas parlamentares para a realização do pleito.
Em cada turno das eleições do ano passado, o TRE gastou em torno de R$ 11 milhões com custeio, que inclui a parte de infraestrutura, e mais R$ 2,5 milhões com pessoal, sendo que naquela ocasião todos os eleitores do Estado votaram. Rubens acredita que o mesmo deve ocorrer durante o plebiscito. Se a manobra dos que defendem o desmembramento não se concretizar e a consulta popular valer para todo o Pará, 4,7 milhões de pessoas irão às urnas decidir o futuro do Estado.
 

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