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“Um homem não morre quando deixa de existir e sim quando deixa de sonhar”.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Mônica Pinto não comparece a exame grafotécnico



A administradora Mônica Pinto, ex-chefe do Departamento de Pessoal da Assembleia Legislativa do Pará, não compareceu ontem para se submeter a exame grafotécnico no Centro de Perícias Científicas (CPC) Renato Chaves. Ela responde a inquérito na Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe), acusada de falsificar documentos para conseguir empréstimos no banco Santander, com desconto no contracheque.
Os empréstimos foram obtidos entre dezembro de 2009 e fevereiro de 2010, no montante de R$ 400 mil, segundo o delegado Rogério Morais. O advogado dela, Luciel Caxiado, entrou ontem com um pedido de habeas corpus junto à 1ª Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares para que Mônica faça o exame na Polícia Federal.
O defensor alega que não tem mais confiança na perícia realizada pelo Estado, pois o exame grafotécnico realizado anteriormente nas fotocópias da margem consignável apresentada por Mônica ao banco atestou que as assinaturas dos funcionários da Seção da Folha de Pagamento, Max Ribeiro e de Vera Coelho, foram falsificadas. O delegado recebeu os documentos originais do banco após a conclusão desse primeiro exame, por isso somente a assinatura de Mônica seria averiguada nos documentos originais. O delegado antecipou, em entrevista anterior, que não tem mais dúvida de que os documentos foram fraudados. Mas Caxiado contesta o resultado do primeiro exame, alegando que a legislação não admite cópias como provas válidas em processos judiciais.
"A Mônica não está se recusando a fazer o exame. Eu estou pedindo o sobrestamento do exame grafotécnico. Estou pedindo o habeas corpus contra os procedimentos do delegado e do diretor do Centro de Perícias. O perito que se presta a examinar cópia gera dúvidas. Mônica foi a principal colaboradora das investigações (do Ministério Público do Estado), que atingiram não somente o Legislativo, mas também o Executivo. Querem desmoralizá-la", afirma o advogado.

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